Ela sente uma estranha efervescência em seu sangue, Assim como se ele tivesse se transformado em lava. Incandescente. E se arrastasse, queimando, pelas suas veias... Um cheiro forte de jasmim meio que a embriaga, Entorpece. E a lembrança do contato das peles a torna inerte, Vencida, Muda... E em sua mudez, ela repete seu nome, Como um mantra Palavra mágica que lhe abre as portas dos sonhos Dos desejos Do prazer.
De sorrir teu sorriso De comer tua boca De falar tuas palavras De sussurrar em teu ouvido... Palavras Desconexas Inteiras Frementes Capazes de criar Sons e cores Na tua pele. - Helena Jorge -