Ela sente uma estranha efervescência em seu sangue,
Assim como se ele tivesse se transformado em lava.
Incandescente.
E se arrastasse, queimando, pelas suas veias...
Um cheiro forte de jasmim meio que a embriaga,
Entorpece.
E a lembrança do contato das peles a torna inerte,
Vencida,
Muda...
E em sua mudez, ela repete seu nome,
Como um mantra
Palavra mágica que lhe abre as portas dos sonhos
Dos desejos
Do prazer.
- Helena Jorge -
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